Por Sebrae Alagoas em novembro 20
Abrir um negócio próprio e mantê-lo funcionando é uma tarefa estimulante e desafiadora, mas custa dinheiro. Os empreendedores precisam se preocupar com investimentos, prazos e ainda manter uma planilha de controle de contas condizente com o que está sendo feito.
Uma das formas de investir para expandir o negócio é obter acesso ao crédito. Neste post, falaremos sobre como ele funciona, as dificuldades e obstáculos enfrentados pelos empresários e como o Sebrae pode ajudá-lo nessa jornada. Boa leitura!
Como funciona o acesso ao crédito para empreendedores?
Quando estão precisando de um aporte financeiro para fazer a empresa crescer, os empreendedores podem recorrer a recursos de terceiros para expandir o negócio. Dessa forma, uma boa opção é buscar o auxílio de instituições financeiras tradicionais, como bancos e cooperativas de crédito, e as fintechs.
A principal forma de acesso, utilizada pelos microempreendedores individuais, por exemplo, é o microcrédito. Trata-se da concessão de empréstimos a profissionais formais ou informais, geralmente até R$ 20 mil.
O principal diferencial do microcrédito é a simplicidade do acesso e o baixo de valor de cada operação, o tornando uma boa opção de captação de recursos de terceiros pelos empreendedores individuais.
Além disso, outras opções de acesso são cooperativas de crédito (instituições financeiras sem fins lucrativos formadas por cooperados que também atuam como acionistas) e o pedido direto às fintechs, startups que oferecem empréstimos e serviços financeiros.
Quais são os principais desafios enfrentados pelos empreendedores?
Agora, entenderemos um pouco dos desafios enfrentados pelos empreendedores.
Pouco dinheiro para iniciar as atividades
Um dos problemas é que quem está começando a empreender geralmente não conta com um caixa alto, capaz de cobrir despesas extras imprevistas no inicio do negócio. Assim, os empreendedores recorrem a linhas de crédito, empréstimos e outras possibilidades oferecidas pelas instituições financeiras.
Contudo, raramente essas instituições concedem crédito aos iniciantes do mercado — um dos motivos é que os solicitantes costumam disponibilizar poucas informações que demonstrem segurança para os credores. Além disso, com juros altos, os empréstimos bancários, acabam desencorajando muitos empresários.
Exigências burocráticas
Os bancos também costumam dificultar a liberação de valores para quem tem pouco tempo de atividade no mercado ou não está com suas finanças organizadas, ao impor exigências altamente burocráticas, minando a paciência dos solicitantes.
Como muitos empreendedores precisam pagar despesas já realizadas, eles acabam se sujeitando a condições desvantajosas — como juros altos, que comprometerão o caixa por muito tempo.
Para os pequenos negócios, é ainda mais difícil garantir a sustentabilidade quando eles precisam correr atrás de instituições financeiras e cooperativas de crédito em busca de auxílio financeiro para sobreviver à crise.
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